Almost loved: 12 (parte 2) - Brian

   –Diz pra mim que conseguiu? - Matt olhou para ela, esperançoso.
   –... Não. Olhei por tudo, mas não encontrei nada lá.

...

   Isabella não sabia ao certo o porquê de ter mentido para Matt daquele jeito. Para protegê-lo, talvez? Não, sabia que não era por isso. Quando viu aquela foto na escrivaninha no quarto de Jason, ela teve uma ponta de curiosidade, queria entender o que havia acontecido para o garoto sorridente da foto se transformar no delinquente do quarto ao lado. Depois de uma breve discussão, Bella finalmente conseguiu convencer Matt a ir para casa e deixá-la descansar.

   Descansar? Como poderia descansar quando tudo o que queria fazer era desdobrar aquela carta e acabar com a curiosidade de uma vez por todas. Mas ao mesmo tempo, o medo a impedia. Invadir o quarto de um assassino não é a coisa mais inteligente do mundo a se fazer, principalmente se esse quarto for ao lado do seu. Por mais que nunca fosse admitir, Isabella tinha esperança de naquela carta e nas tantas outras que haviam na gaveta, ter alguma prova de que Jason não era o vilão da história. 

   E se não houvesse?

   Resolveu não levar aquele debate a diante, e abriu a carta lentamente.

   Não havia data, nem saudação, mas a caligrafia era linda.

   Não estou orgulhoso do que me tornei, você também não estaria. 

  Toda vez que fecho os olhos eu ouço o seu grito, sinto sua dor. Me sinto ridículo nesse momento, porque sei que não importa quantas cartas eu escreva, você nunca vai me responder. Eu sei disso, porque eu enviava todas elas pro seu antigo endereço, e estão todas aqui comigo agora, com um carimbo vermelho escrito "devolver ao remetente". 

  As vezes eu penso como teria sido se eu não tivesse sido tão estúpido naquela noite. Talvez nós cruzássemos o país pedindo carona como havíamos jurado fazer. Quase consigo ouvir você me chamando de mulherzinha e mandando eu parar com isso, eu daria tudo para ouvir isso mais uma vez. 

  Eu odeio essas pessoas, todas falsas e egoístas. Jogando sujo pro caso não virar notícia, quando era tudo o que eu queria. Eu queria ser preso, pagar pelo que eu fiz. E quando chegasse o dia em que eu fosse solto, eu me enforcaria. Era um bom plano, mas até isso eles estragaram. 

  No meio disso tudo tem duas pessoas que são sinceras comigo: a Lucy, que parece um poço sem fim de esperança; e a filha do David, Isadora, que não gosta de mim, mas nunca escondeu isso.

  O caminho que escolhi para mim não é o certo, nem o que você escolheria, mas foi o melhor que eu consegui depois do que fiz com você, Brian. Me perdoa cara, porque eu nunca vou.

   A garota deu um meio sorriso ao terminar de ler, em parte por Jason ter escrito seu nome errado, e em parte por ter conseguido a prova que precisava. Mas não sabia o que faria agora, contaria ao Matt? Não podia, ele odiava Jason e não pensaria duas vezes antes de chamar a polícia.

   Colocou a carta em baixo do travesseiro e se encaminhou para o banheiro, onde tomou um banho rápido. Saiu do banheiro com um pijama largo e deitou-se na cama, mas não dormiu.

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Hey amores!
Eu realmente não tenho ideia do que falar aqui, mas espero de coração que tenham gostado da segunda parte do capítulo!
Também não respondi os comentários, mas até amanhã eu faço isso ;)
Até o próximo post!
Beijos, fiquem com Deus.